quinta-feira, 19 de abril de 2012

MST: mobilização exige agilidade na Reforma Agrária em São Paulo

Na manhã de terça feira, dia 17 de abril, o MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, movimentos e organizações sociais e populares paralizaram por 35 minutos a Rodovia Anhanguera, na altura do Km 27, nos dois sentido.
Durante a paralização, participantes do piquete conversaram tranquilamente os com motoristas para explicar os motivos do protesto. Não houve nenhum incidente. Ao som do bloco carnavalesco Unidos da Lona Preta, foram distribuidos para os motoristas frutas, legumes e verduras orgânicos, sem agrotóxico, produzidos pelos assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária.

Os 21 mártires do Massacre dos Carajás, ocorrido no Pará, em 1996, foram homenageados nas falas, canções e faixas, exigindo punição para os responsáveis. Após o protesto, o trafego fluiu normalmente no local.



A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas e tem o objetivo de denunciar a morosidade e falta de compromisso político com a Reforma Agrária no estado de São Paulo, tendo como maior exemplo a Comuna da Terra Irmã Alberta, em Perus, na Grande São Paulo, onde as famílias permanecem acampadas há quase dez anos.

O MST exige o assentamento das mais de 1.500 famílias acampadas em São Paulo e as mais de 186 mil famílias acampadas em todo o país.






As ações ocorridas em todo o país cobram a liberação para a Reforma Agrária das áreas já vistoriadas por órgãos competentes.

[Fotos: Ruivo Lopes]

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