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“Estamos em luta diária contra a violência sexista, pela descriminalização e legalização do aborto, valorização do nosso trabalho, educação de qualidade para todos e solidárias às lutas anti-capitalistas travadas no Brasil e no mundo”, afirmam as quase cem organizações que convocam o ato do dia 12.
Com a celebração, as feministas querem chamar a atenção da população para os principais problemas que enfrentam. Entre eles, a tentativa, por parte do STF (Superior Tribunal de Justiça), de flexibilizar a Lei Maria da Penha; a falta de investimento por parte do governo estadual na ampliação das delegacias da mulher e casas abrigos; o déficit de vagas em creches e na educação infantil de São Paulo; o crescimento da intolerância e do conservadorismo, com manifestações de violência contra lésbicas, homossexuais e transexuais na cidade; o desrespeito a direitos trabalhistas das mulheres; o descaso do poder público com a reforma urbana e agrária; e a mercantilização do corpo da mulher nos meios de comunicação, entre outros.
As brasileiras prestarão ainda solidariedade internacional às mulheres que neste momento estão em luta em todo o mundo.
Agende-se e participe!
08/03, 14h - O Bloco “Adeus, Amélia!” levará a mensagem das feministas à população paulista. A concentração será na Praça Padre Péricles, próximo ao Parque da Água Branca (Metrô Barra Funda). De lá seguirá pelo Elevado (Minhocão) até a Rua Consolação.
12/03, 9h30 - A concentração da Caminhada de Luta das Mulheres será no (CIM) Centro de Informação da Mulher, na Praça Roosevelt (Rua Consolação, 605). De lá, as mulheres caminharão pelo centro da cidade, encerrando o ato na Praça da Sé.
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Pesquisa aponta que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos
Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. Há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica. A projeção nacional aponta que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões.
No entanto, a pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha.
Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas específicas e eficientes de combate à violência contra a mulher.
[Fotos: Ruivo Lopes | São Paulo, 2010]
Um comentário:
Participe tbm: http://www.sof.org.br/_sistema/agenda.php?idAgenda=143
=]
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