terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um pesadelo ronda a Europa

A imprensa brasileira compra no atacado a cobertura despolitizada das indústrias internacionais de notícias com o objetivo de criminalizar a revolta popular nas ruas inglesas. Em comum com o Brasil, a Inglaterra tem pela frente a missão de sediar o milionário Jogos Olímpicos, em plena eurocrise. O enfadonho primeiro ministro inglês foi pego com as calças nas mãos. Ele finge ter o controle da situação, militarizando as ruas e ameaçando uma caça as bruxas judicial. Magnatas, investidores e especuladores cobram do bonachão número 1 da Inglaterra pulso firme na repressão. Das distribuidoras locais de notícias fabricadas nenhuma palavra sobre as altas taxas de desemprego do jovens, imigrantes e sem papéis e a pobreza nas cidade alvos de ataques, nem os ajustes fiscais que atingiram em cheio serviços públicos essenciais aos mais podres. Em tempos passados, Argentina e França, irromperam revoltas populares, o primeiro contra a austeridade neoliberal que quebrou o país em 2001, o segundo por visibilidade e contra a marginalização étnica nas periferias da cidade da luz em 2005. Recentemente, Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha ainda vivem este pesadelo. Em toda parte, os culpados são os mesmos: lideres políticos e seus aliados econômicoss que governam com a arrogância típica de quem se sente o dono do mundo. Dormiriam o sono dos justos, se não fosse a revolta popular nas ruas.