
domingo, 30 de outubro de 2011
Cumpra-se!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Sarau da Ocupação São João: alto e bom som!
Numa antiga fôrma vertical,
Onde do alto avista-se o horizonte,
Junte dezenas de famílias, Josés e Marias
Misture muita luta, esperança
E vontade de viver um mundo mais justo e melhor
Para ver no que vai dar: Ocupação São João!
A boa quarta-feira (26) abriu os caminhos para o primeiro sarau de ritmo e poesia da Ocupação São João. O número 588 da avenida que dá nome a ocupação era só alegria.
Gente da poesia, da rima, do ritmo, do trabalho duro e das duras lutas do dia a dia soltaram a voz, a ginga e o verbo. Crianças, jovens, adultos, tudo junto numa só geração! Meninos, meninas, homens, mulheres, máximo respeito pelas opções. Tudo junto e misturado na mesma sintonia: a luta por um mundo mais poético, justo e igualitário nos une sempre!
A guerreira Nazaré abrindo os caminhos
Muita gente passou por lá, algumas mesmo sem estar presente. Os livros representaram, e mandaram bem. Teve a guerreira Nazaré abrindo os caminhos da noite para a poesia em voz alta e bom som, crianças lendo parlendas, vó recitando Florbela Espanca, menino recitando Elizandra Souza e menina Sérgio Vaz. Os agitadores Monge e Fefe invocando Leminski do além, que voltou só para dar um "oi". Teve Maria Tereza e suas Negrices em Flor, Luan Luando e seu Manda Busca passando de mão em mão, Henrique Godoy anunciando Roube-me Por Favor, o poeta Paulo e sua Perifatividade, Bruno e sua poesia no violão. Teve GOG, Alessandro Buzo e Tubarão como inspiração para não deixar a poesia cair nem o silêncio tomar conta do lugar. Pode aplaudir que é gente como a gente, é gente da gente! De norte a leste, tem sempre um centro no meio, Toroká, Elizandra e Avelino, rima e poesia na Brasa.
A vó, o elo de gerações
As crianças e suas realistas parlendas
A rima de Toroká
A poesia-protesto de Paulo Perifatividade
A poesia se armou e não mandou recado, disparou uma atrás da outra contra a violência contra a mulher, contra despejos forçados de famílias pobres, contra o desgastado sistema político vigente que não convence e não representa o povo, contra a especulação imobiliária e o capitalismo. Mas disparou também a favor da Ocupação São João e das lutas populares que fazem um mundo melhor. Porque um espaço ocupado é sempre um espaço encantado! Tudo isso - que não é pouco! - com a bênção do imortal poeta do povo Solano Trindade e suas poesias de combate.
Livros para um mundo melhor
Onde do alto avista-se o horizonte,
Junte dezenas de famílias, Josés e Marias
Misture muita luta, esperança
E vontade de viver um mundo mais justo e melhor
Para ver no que vai dar: Ocupação São João!
A boa quarta-feira (26) abriu os caminhos para o primeiro sarau de ritmo e poesia da Ocupação São João. O número 588 da avenida que dá nome a ocupação era só alegria.
Gente da poesia, da rima, do ritmo, do trabalho duro e das duras lutas do dia a dia soltaram a voz, a ginga e o verbo. Crianças, jovens, adultos, tudo junto numa só geração! Meninos, meninas, homens, mulheres, máximo respeito pelas opções. Tudo junto e misturado na mesma sintonia: a luta por um mundo mais poético, justo e igualitário nos une sempre!

Muita gente passou por lá, algumas mesmo sem estar presente. Os livros representaram, e mandaram bem. Teve a guerreira Nazaré abrindo os caminhos da noite para a poesia em voz alta e bom som, crianças lendo parlendas, vó recitando Florbela Espanca, menino recitando Elizandra Souza e menina Sérgio Vaz. Os agitadores Monge e Fefe invocando Leminski do além, que voltou só para dar um "oi". Teve Maria Tereza e suas Negrices em Flor, Luan Luando e seu Manda Busca passando de mão em mão, Henrique Godoy anunciando Roube-me Por Favor, o poeta Paulo e sua Perifatividade, Bruno e sua poesia no violão. Teve GOG, Alessandro Buzo e Tubarão como inspiração para não deixar a poesia cair nem o silêncio tomar conta do lugar. Pode aplaudir que é gente como a gente, é gente da gente! De norte a leste, tem sempre um centro no meio, Toroká, Elizandra e Avelino, rima e poesia na Brasa.




A poesia se armou e não mandou recado, disparou uma atrás da outra contra a violência contra a mulher, contra despejos forçados de famílias pobres, contra o desgastado sistema político vigente que não convence e não representa o povo, contra a especulação imobiliária e o capitalismo. Mas disparou também a favor da Ocupação São João e das lutas populares que fazem um mundo melhor. Porque um espaço ocupado é sempre um espaço encantado! Tudo isso - que não é pouco! - com a bênção do imortal poeta do povo Solano Trindade e suas poesias de combate.

domingo, 23 de outubro de 2011
Não uma, mas muitas acampadas anticapitalistas mundo afora!

sábado, 22 de outubro de 2011
Revista Veja: não leio e não gosto!

A corrupção é um sistema de lucro distorcido, mas ainda assim, lucro (de poucos!), sem o qual o capitalismo (e a desigualdade) não existiria. O movimento global que está nas ruas nada tem a ver, por exemplo, com as caras pintadas de verde e amarelo do início dos anos 1990. Aquilo sim, cabia perfeitamente nas páginas amarelas da recalcada semanal que anos antes havia servido inclusive a ditadura civil-miltar.
Importante notar que nos cestos de livros e revistas espalhados pelo Acampa São Paulo há uma literatura de esquerda e humanista diversificada. No entanto, nenhuma revista Veja é vista no local. Isso porque - por uma questão ideológica -, a revista Veja não nos representa!

Ocupa SP: mais de 168 horas de democracia real, crítica política e solidariedade sem preço, mas com valor coletivo!

Uma programação especial espera sua participação.
Confira a programação completa aqui.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Tortura: até quando?

A tortura continua sendo praticada por agentes da força de segurança, prática constantemente banalizada pelos veículos de imprensa com o perigoso objetivo de torná-la socialmente aceita. Imagem que contrasta com a de país que tem dado atenção especial a população mais pobre, ainda mais quando se constata que são os mais podres as maiores vitimas das violações de direitos humanos cometidas no Brasil.
Há 10 anos, Nigel Rodley, então relator da ONU contra a tortura, após visitar o Brasil, elaborou contundente relatório sobre a totura praticado no país. No final do documento, o relator fez importantes recomendações como: 1. Dar um fim à tolerância cultural brasileira com a tortura; 2. Garantir a independência dos órgãos de apuração sobre estas violações, reforçar o controle externo à atuação das polícias Civil e Militar; e 3. Separar os serviços que emitem laudos sobre a tortura destas corporações. Recomendações que até hoje não foram atendidas. Em 2007, o Brasil assinou o Protocolo Facultativo da Convenção da ONU contra a Tortura. Faltou mais iniciativas.
O Brasil não pode mais disperdiçar a chance de atuar seriamente no combate a tortura. O governo brasileiro deve demonstrar mais do que apenas intenções. O Brasil precisa criar logo o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, que possa efetivamente monitorar, apurar, investigar e propor ações para eliminar a tortura de uma vez por todas do país.
domingo, 2 de outubro de 2011
Dia de Festa na Ocupação São João

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