sexta-feira, 13 de maio de 2016

Educação retrô: ponte para o futuro!



Educação retrô: ponte para o futuro!

Para quem nutria saudade da década de 1990, quando o Brasil virou um supermercado globalizado, seja bem vindo. Neste século XXI, a financeirização dos mercados internacionais radicalizou, mundo afora, as políticas neoliberais e de austeridade no papel do Estado como provedor de políticas públicas universais. 

Em pouco mais de uma década, o Brasil resistiu até onde pode. O golpe que afastou a presidenta Dilma Rousseff foi planejado pelo capital financeiro internacional em conjunto com seus representantes políticos e da imprensa - detentora da opinião publicada. 

Na mira da sanha privatista da vez está a educação pública, particularmente o Ensino Médio, modalidades da educação continuada e as Universidades Federais. São filões para os vilões da educação pública. 

Também a década de 1990 foi marcada por mobilizações em defesa da educação pública, contra as orientações agressivas do Banco Mundial para o Brasil criar um mercado da educação e na acirrada disputa por uma LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996) que estruturasse e fortalecesse o papel do Estado e não do mercado na educação pública. Houve derrotas significativas, mas também alguns avanços, como, por exemplo, a universalização da educação pública.

Os ataques já começaram: organizações sociais e militares assumindo escolas, a sinalização da desobrigação do Estado com a educação pública, terceirização dos profissionais da educação, parcerias público-privada em instituições de ensino, etc. 

Está mais do que na hora de educadores, educadoras, estudantes - taí a novidade deste século! - e a sociedade, comprometidos com a educação pública, não retroceder nenhum passo no direito humano à educação!

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