domingo, 3 de outubro de 2010

A "onda" verde e azul nas ruas

Alguém se esqueceu de avisar a boca de urna da campanha de Marina Silva (PV) que no dia do curral eleitoral era para fazer o eleitor surfar na “onda verde” e não na porcalhada de panfletos de candidatos do seu partido. Mas, como já adiantou o presidente do PV, à revelia até mesmo de sua maior estrela, nessa “onda”, os candidatos verdes não estão sozinhos não. Panfletos de candidatos do PSDB também emporcalharam a calçada por onde passaram os eleitores. Até na porcalheira, PV e PSDB surfam na mesma “onda”. Com um histórico político impecável, o futuro da “onda verde” Marina Silva no PV pode virar marola e morrer na praia. Nas fotos, um mar de panfletos tomou a calçada (acima) e parte do interior (abaixo) da escola Marina Cintra, na Rua Consolação esquina com a Antônia de Queirós.
Sorte grande Nas eleições mais despolitizadas desde que os militares aposentaram as botinas do poder civil, muitos eleitores decidiram seu voto com o panfleto do candidato que encontraram pelo caminho. Flagrante 1 De última hora, eleitoras decidiram seu voto apoiadas numa lixeira públicaFlagrante 2 Eleitor confere panfletos do candidato do PV jogados em escola pública

Momento de sabedoria Em tempo, artigo da psicanalista Maria Rita Khel vai direto ao que interessa. “Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro”. Leia a integra aqui.
[Foto: Ruivo Lopes | São Paulo (SP), outubro de 2010]

3 comentários:

:::GRUPO WENDO/SÃO PAULO::: disse...

pelo visto a porcalhada foi geral...

http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/files/2010/10/ac029.jpg

Ruivo Lopes disse...

Depois de declarar apoio ao tucanato paulista, jornal O Estado de S. Paulo sai à caça às bruxas. "Fui demitida [do Estadão] por um 'delito' de opinião", defende Maria Rita Kehl. Leia a entrevista completa em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4722228-EI6578,00.html

Anônimo disse...

"Bem a propósito: a demissão de Maria Rita Kehl por ter defendido na sua coluna do Estado de S. Paulo a ascensão social das classes mais pobres prova que quem constantemente declara ameaçada a liberdade de imprensa não a pratica no seu". Mino Carta